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EXCLUSIVO:ENTREVISTA DE Margareth Boury



Margareth Boury
A Voz por trás das vozes.
Os Rebeldes cantam,
Margareth escreve.
Na Era da Internet, seu desafio é manter os jovens à frente da TV (mas com o Twitter ligado, é claro).
Direta e descontraída, a autora de Rebelde conversou com a Foco Máximo.
Falou sobre desafios, contratempos, alegrias.
Contou sobre os degraus que subiu, sem se envergonhar dos tropeços.
E, acima de tudo, demonstrou seu comprometimento.
Não é para menos.
Margareth sabe que a responsabilidade é grande.
Afinal de contas, não é fácil ser a chama que mantém acesos os corações rebeldes para sempre…

Foco Máximo Antes de Rebelde, você assinou Alta Estação, outra Trama voltada para os jovens. Alta Estação, porém, não decolou da mesma forma que sua sucessora. Por quê? Hoje, você faria algo diferente naquela Novela?
Margareth Boury Alta Estação teve muitos problemas, começando com as mudanças de horário, o que dificultava muito a fidelização do público. A Record estava começando, algumas escalações foram equivocadas, enfim, primeiro trabalho é mais ou menos como primeiro filho: sem manual e você sem preparo algum!

FM Você é filha de Reynaldo Boury (Diretor de Carrossel) e mãe do Guilherme Boury (ator da Globo). Pode-se dizer que a Teledramaturgia é tradição de família? Até que ponto a carreira de seu pai te influenciou a embarcar na TV?
MB Sim, em casa respiramos televisão desde sempre. Meu pai é meu mentor maior. Um exemplo de profissional, uma pessoa de uma humildade impressionante e extremamente apaixonado pelo que faz. Eu adorava ir com ele assistir as gravações, era melhor que parque de diversão.

FM Recentemente, Guilherme saiu da Record e foi para a Globo. O Reynaldo, por sua vez, é do SBT. Vocês nunca sonharam em participar de uma mesma Produção?
MB Eu trabalhei com os dois separadamente. Meu pai dirigiu muito Caso Verdade que eu escrevi e duas novelas que fizemos juntos em Angola. O Guilherme fez Alta Estação e levou prêmio de ator revelação. Falta só trabalhar com o meu irmão Alexandre Boury, também diretor e agora também na Record.

FM Antes de ser autora, você foi atriz. Como e por que ocorreu a transição de uma carreira para a outra?
MB Absoluta incompetência minha como atriz. Sério!

FM Você foi colaboradora de diversos autores da Globo, embora nunca tenha tido a chance de assinar uma Obra como titular. Isso gerou mágoas? Como você avalia sua passagem pela Emissora?
MB Mágoa? Claro que não! Foi ótimo trabalhar com todos eles. Aprendi muito! Saí da Globo porque o Hiran Silveira me chamou e eu achei que ia ser muito bom mudar, ir para uma Emissora que me queria lá. Nada de mágoas.

FM O que é mais díficil para um autor: Escrever uma Obra inédita ou promover a releitura de uma já escrita por outro?
MB Ah! As duas coisas são complicadas. Obra inédita é sempre um risco: vai que o povo não se identifica? Remake é risco também: vai que o público prefira a outra? Não tem como escapar, a gente fica tensa o tempo todo.

FM Como você avalia a versão mexicana de Rebelde? O que ela tinha de melhor e pior? Como você avaliou o que devia ser ou não mantido na versão brasileira?
MB Ó, na boa, eu prefiro não fazer comparação. Eu gostei da ideia de serem jovens rebeldes e terem uma banda, eu adoro música.

FM Rebelde já tinha uma Marca consolidada e uma legião de fãs antes de sua adaptação. Para você, autora, isso gerou algum tipo de pressão?
MB Claro! Eu fiquei sem dormir direito uns três meses!

FM Você crê que a Novela já nasceu “estigmatizada” pela versão anterior? Rebelde foi rejeitada por parte do Público antes mesmo de receber dele uma chance?
MB Eu sei que tem gente que fala muito mal da versão brasileira. Mas sei também que muita gente adora a novela.

FM A Televisa, detentora dos direitos da Obra, participou da adaptação? Eles tem o poder de aprovar ou reprovar uma sinopse?
MB O pessoal da Televisa leu a sinopse. Mas a parceria é bem democrática. Eles não interferem e dão a maior força.

FM O Ibope é um dos alvos principais da TV e tira o sono de muitos autores. Você se preocupa com os números da Novela? Os acompanha com assiduidade?
MB Não me preocupo. Já fui muito ligada nisso. Eu dou uma olhada básica, nem tenho o medidor em casa. Faço a Novela pra quem gosta dela e ponto.

FM São realizadas pesquisas que visam detectar o que público aprova e desaprova? Rebelde mudou muito em relação à sua ideia inicial?
MB Teve um grupo de discussão logo no começo da Novela. Depois a gente achou melhor seguir com o que queremos. Tenho muitas reuniões com o Ivan Zettel e o Hiran Silveira. Mas é só.

FM Você se arrepende de ter incluído o jogo de RPG na Trama? Como surgiu essa ideia? Já se pode afirmar que ela foi rejeitada pelo público?
MB Não me arrependo. Eu arrisquei. Achei que podia ser divertido. Eu queria mais ação na novela e por conta da Classificação Indicativa, é complicado de fazer. Aí veio a ideia de fazer um jogo onde as personagens pudessem ser mais livres. E sim, ela foi rejeitada pelo público. Quem assiste a Novela quer ver rebeldia. Ok, vamos à rebeldia.

FM É possível apontar um destaque da Novela? Algum personagem se sobressaiu além do que previa a sinopse inicial?
MB Muitos! A Maria, que era elenco de apoio e graças ao talento da Julie, virou uma personagem ótima. Isso sem falar nos seis protagonistas que estão dando conta de um trabalho pesado e intenso, pois além de gravar feito loucos, eles fazem shows pelo Brasil todo.

FM Manter uma trama no ar por tanto tempo é muito desgastante? Ao longo do Processo, você sofre com “crises” de falta de inspiração ou criatividade?
MB É desgastante porque eu tenho que ficar horas na frente do computador. Mas trabalho com uma Equipe de colaboradores excelente, sempre atentos nas trilhas e me ajudam muito. O Emílio Boechat é um talento! A Valéria Motta muito ligada em detalhes que me escapariam mole, mole. E a Carolina Galvão é a mais jovem de todos, tem 30 anos e entrou com um muito gás.

FM As cenas das aulas de Vicente e Marcelo são extremamente didáticas e interessantes. Escrevê-las demanda pesquisa ou você já conhece de cor os tópicos abordados?
MB Pesquisa, muita pesquisa! Pergunta pro Emílio! (risos)

FM Rebelde e Séries Americanas. É possível traçar um paralelo? Seus diálogos “ping-pong” e repletos de trocadilhos vem de lá?
MB Eu sempre escrevi assim, sério! Mas adoro uma série. Vejo quase todas, menos as de humor (estranho, mas verdade).

FM Um dos maiores desafios de Rebelde era romper o estigma de “Novela teen” e atingir o Público Adulto. Você crê que a Novela alcançou este objetivo?
MB Creio que sim. Tem muitos pais que me escrevem, muitas irmãs mais velhas, até avós me dizem que gostam da Novela porque ela é leve, sem apelação e sem violência.

FM Rebelde – 3° Temporada. Possível ou impossível? A Novela já tem data para terminar?
MB Digo que é possível porque tudo é possível. A outra pergunta é segredo!

FM Por fim, deixe um recado para a Legião de fãs que acompanhou nosso papo.
MB Sou péssima nessas coisas de deixar recado. Eu acho muito bom ter gente ligada em televisão (sem trocadilho), estudando televisão e gostando de televisão. E muito obrigada pelo carinho do povo do Twitter, das redes sociais de uma maneira geral. É muito bom receber tudo isso de vocês.


PERFIL



Deus – Deus!
Família – a base de tudo. Sem ela a gente naufraga.
Margareth Boury é… - um ser inquieto e direto.
Livro – um só? Difícil, mas vamos lá: A Visita Cruel do Tempo, de Jennifer Egan.
Música – outra coisa complicada pra escolher uma. Balada de John e Yoko.
Novela Preferida – Das antigas eu vou de Roque Santeiro. Modernas eu fico com Vidas Opostas.
Personagem preferido (criado por você) - Jura? Ok, em Alta Estação foi a Becky e o Caio. Em Rebelde… Puutz! Os seis! E A Eva Messi.
Frase - Não me envergonho de me contradizer porque não me envergonho de raciocinar.
Na TV, assiste… - Ih! Muita coisa: Seriado: Castle, NCIS (os dois), Unforgettable, CSINY, House e muitos outros. Novela: Rebelde. Realitty: American Idol.
Na Internet, acessa… - twitter, face, meu email, portal R7 e quando eu tinha tempo, meu blog.
Sonho – sonhar sempre e cada vez mais.
Frustração – não ter conhecido John Lennon.
Felicidade – Meus filhos e pegar um avião – adoro viajar.
Medo – de ver filho em hospital.

Qual é o Foco Máximo de Margareth Boury? - Na ordem: minha família, meus amigos e meu trabalho.

ATENÇÃO ESSA ENTREVISTA FOI AO TV FOCO 

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